Brincando com Textos
Quando o professor trabalha com diversos gêneros textuais (cantigas, parlendas, mnemonias, adivinhas, etc.), está contribuindo na aquisição das habilidades linguageiras que permitem uma boa entrada na escrita.
“Os textos da infância são fundamentais na preparação das bases linguageiras que permitem a formação de bons leitores. Um bom currículo de linguagem tem toda a sua base firmada na tradição oral, nos textos da infância. Quando a criança só usa a linguagem em sua função pragmática, de uso comunicacional direto, sem a diversidade possível da oralidade infantil, ela tende a não adquirir algumas relações que são cruciais para a leitura, por exemplo, ao brincar com a mnemonia, JANELA, JANELINHA, PORTA, CAMPAINHA (o adulto brinca com a criança, apontando para seus olhos, depois para a boca, depois para o nariz), a criança vai apreendendo o sentido figurado (janela é metáfora para os olhos e assim sucessivamente). A criança também relaciona um texto com outro, um texto da memória com falas cotidianas, além de experimen-tar vários recursos de linguagem (aliteração, assonância, metáfora, metonímia, alegoria etc.) brincando. Mesmo que a criança não entenda completamente o que está ocorrendo, as bases de uma expressão mais sofisticada estão sendo lançadas.”
“Os textos da infância são fundamentais na preparação das bases linguageiras que permitem a formação de bons leitores. Um bom currículo de linguagem tem toda a sua base firmada na tradição oral, nos textos da infância. Quando a criança só usa a linguagem em sua função pragmática, de uso comunicacional direto, sem a diversidade possível da oralidade infantil, ela tende a não adquirir algumas relações que são cruciais para a leitura, por exemplo, ao brincar com a mnemonia, JANELA, JANELINHA, PORTA, CAMPAINHA (o adulto brinca com a criança, apontando para seus olhos, depois para a boca, depois para o nariz), a criança vai apreendendo o sentido figurado (janela é metáfora para os olhos e assim sucessivamente). A criança também relaciona um texto com outro, um texto da memória com falas cotidianas, além de experimen-tar vários recursos de linguagem (aliteração, assonância, metáfora, metonímia, alegoria etc.) brincando. Mesmo que a criança não entenda completamente o que está ocorrendo, as bases de uma expressão mais sofisticada estão sendo lançadas.”
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Claudemir Belintane
Claudemir Belintane
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